Marcelo Calero é advogado e diplomata. Em 2010 foi candidato a deputado federal pelo PSDB, porém não se elegeu. De janeiro de 2011 a fevereiro de 2013, foi chefe do Setor Comercial da Embaixada do Brasil no México. Em março de 2013, foi cedido para a Prefeitura do Rio de Janeiro, passando a atuar como coordenador adjunto de Relações Internacionais. Em setembro do mesmo ano, foi convidado pelo prefeito Eduardo Paes para assumir a presidência do Comitê Rio 450, que cuidou das ações e eventos de comemoração dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. A experiência à frente da presidência do Comitê Rio 450 fez com que Calero fosse novamente convidado por Paes, em janeiro de 2015, para assumir a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro (SMC), cargo que exerceu até maio de 2016, quando se tornou ministro da Cultura. Uma das principais ações da gestão de Calero na SMC foi a elaboração e execução dos projetos da Prefeitura para a programação cultural das Olimpíadas. O processo de criação da programação se iniciou em 2012, antes da gestão de Calero, mas foi finalizado em 2016. O programa completo, com todas as iniciativas e editais, foi lançado no dia 3 de agosto de 2015. Em novembro de 2016, Calero pediu demissão do cargo de ministro da Cultura, alegando divergências com integrantes do governo Temer. O motivo de sua saída foi a pressão que sofreu do titular da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para liberar as obras de um empreendimento imobiliário em Salvador, no qual Geddel tinha comprado um apartamento. Calero foi substituído no Ministério da Cultura pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP).